quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Al Grande Luciano Pavarotti!


Il principe ignoto:

Nessun dorma! Nessun dorma!
Tu pure, o Principessa,
nella tua fredda stanza,
guardi le stelle
che tremano d'amore
e di speranza…

Ma il mio mistero è chiuso in me,
il nome mio nessun saprà!
No, no, sulla tua bocca lo dirò,
quando la luce splenderà!

Ed il mio bacio scioglierà il silenzio
che ti fa mia.

Voci di donne:

Il nome suo nessun saprà…
E noi dovrem, ahimè, morir, morir!

Il principe ignoto:

Dilegua, o notte!
Tramontate, stelle!
Tramontate, stelle!
All'alba vincerò!
Vincerò!
Vincerò!

Giacomo Puccini, Turandot, atto III.

The Prince:
Nobody shall sleep!… Nobody shall sleep! Even you, o Princess, in your cold room, watch the stars that tremble with love and with hope.
But my secret is hidden within me, my name no one shall know… No!… No!… On your mouth I will tell it when the light shines.
And my kiss will dissolve the silence that makes you mine!…

The Chorus of women:
No one will know his name and we must, alas, die.

The Prince:
Vanish, o night! Set, stars! Set, stars! At dawn, I will win! I will win! I will win!

I most surely had something else in mind for today…
At dawn it was.
He won.
Over death law.
As Camões so well put it some centuries ago, he «has freed himself from death law».
He is immortal now.

R. I. P.

RIC

16 comentários:

Anónimo disse...

Sem dúvida que é imortal!
Abraço

RIC disse...

Olá Bernardo!
Um príncipe imortal! Coisa difícil nos dias de hoje...
Um abraço! :-)

Luís disse...

Dos três famosos era o único que me encantava. Irei ouvi-lo daqui a pouco, possivelmente... Um abraço para ti,

RIC disse...

Olá Luís!
A voz, sim, sem dúvida! A presença, nem sempre.
Estive a ouvi-lo toda a tarde e soube-me muito bem! Desejo-te uns belos momentos!
Um abraço para ti também!

Shadow disse...

Como dizia um querido amigo, este verão tem sido «inimigo dos grandes»! Depois do belíssimo estilista Gianfranco, o grande Eduardo Prado Coelho e agora o ENORME, Luciano Pavarotti!
Escolho «una furtiva lagrima», para ouvir.

Beijinho :-)

RIC disse...

Olá querida Susana!
Esses, sem esquecer Ingmar Bergman e Michelangelo Antonioni... Realmente, os grandes estiveram na mira deste Verão implacável... Esperemos que até ao início oficial do Outono não haja mais surpresas desagradáveis!
Bela escolha, a tua: «Una furtiva lagrima» é uma lindíssima ária!
Beijinho para ti também! :-)

r.porter disse...

Foi ENORME em tudo o que fez,
é certamente imortal.
E já lá vão cinco perdas de peso este Verão.

Beijinho
Yo

RIC disse...

Olá querida Yo!
É verdade. Este Verão está a ser muito mais implacável que muitos Invernos... Tem sido impressionante!
Não gosto de fazer aqui necrologias, mas Pavarotti é realmente a excepção!
Estive a ouvir de novo o concerto dos três grandes: magnífico!
Um beijinho para ti também! :-)

kevin disse...

Luciano is the greatest opera singer we have had in our lifetime. He has left a legacy.

It is a sad day for Italy, Europe and the world.

Abraco,
Kev in NZ

RIC disse...

Hello dear Kevin!
I totally agree with you, dear friend. It is a sad day indeed.
Abraço.

GMaciel disse...

Desaparece a figura física, mas nunca a obra, a paixão e a memória.
jocas
;)

RIC disse...

Olá Graça!
É esse o fado dos que se vão da lei da morte libertando...
Beijinhos! :-)

Gumby disse...

I love that aria from Turandot. Although I must admit, I prefer the recording of Placido Domingo singing it.

The world has lost a star.

RIC disse...

Hello dear Gumby!
Indeed the sky is now paler, dear friend!
My heart has always swung between interpretations by one of the three and others'... Sometimes Placido Domingo, sometimes Josep Carreras. Sometimes Pavarotti was over dramatic, in my opinion, but he was always great!
Best wishes!

Special K disse...

Sempre me arrepiou esta ária cantada pelo Pavarotti vibro sempre com a emoção que ele põe na voz. Tal como dizia Camões ele é agora imortal.
Um abraço.

RIC disse...

Olá Paulo!
Considerei várias hipóteses, mas esta foi a que se me impôs. Talvez, também, porque foi a última ópera a que tive oportunidade de assistir «ao vivo e a cores» no São Carlos. Mas o tenor estava longe de ser um Pavarotti!... O último «vincerò» é indescritível e inqualificável.
Um abraço! :-)