quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Samuel Barber

"How awful that the artist has become nothing but the after-dinner mint of society."


Samuel Osborne Barber II was born in March 9th, 1910, and passed away in January 23rd, 1981.

Samuel Barber often confuses critics. He founded no school; he stuck to no one style. As a public figure, he seemed aloof from the various critical fights of American music: tonal vs. atonal, Stravinsky vs. Schoenberg, and old-guard vs. modern.

Barber seemed just to write music, and, in so doing, became controversial, someone to be attacked or defended.

In 2004, Barber's masterpiece «Adagio for Strings» was voted the saddest classical work ever by listeners of the BBC's Today programme, ahead of Dido's Lament from «Dido and Æneas» by Henry Purcell, and the Adagietto from Gustav Mahler's 5th symphony.

It can be heard in films such as Platoon, The Elephant Man, El Norte, Amélie, Lorenzo's Oil and Reconstruction.

Barber was president of the International Music Council of UNESCO, where he did much to bring into focus and ameliorate the conditions of international musical problems.

He was the recipient of numerous awards and prizes including the American Prix de Rome and two Pulitzers.

He was elected to the American Academy of Arts and Letters.

RIC

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

À guisa de mero balanço…

Estes anos da minha ausência da blogosfera tiveram várias/muitas consequências, umas naturalmente mais evidentes que outras.

Retomar este blogue implicava, para mim, percorrer em primeiro lugar o arquivo, pelo menos para recuperar uma ideia do que eu já aqui tratara. E garanto que muito já quase se perdera nos esconsos recantos da memória…
Nos dias de hoje que correm velozes, marcados pela absorvente vertigem dos opressivos ritmos quotidianos, fico atónito e perplexo com questões que, em anos ainda próximos, não se me poriam de todo. Aliás, jamais teria pensado nelas sequer.
A decadência portuguesa parece-me ser uma delas. Talvez a mais grave. Ia acrescentar «generalizada», mas isso mesmo seria em si já uma abusiva e grosseira generalização. O que é certo, a meu ver, é que Portugal é hoje um país decadente a muitos níveis, em muitos sectores e a respeito do muito que teremos todos deixado por fazer: «Falta cumprir-se Portugal», disse um Poeta Maior. Ainda e sempre. E não o esqueçamos.
Nós, portugueses, continuamos mergulhados na centenária miséria mental que o outro Poeta Maior lapidarmente definiu: «O favor com que mais se acende o engenho não o dá a pátria, não, porque está metida no gosto da cobiça e na rudeza de uma austera, apagada e vil tristeza.» Soam como ditas hoje, estas sábias palavras. Duras.
Portugal chorado

Quando se tenta, de moto próprio, como eu, debater em fóruns abertos estas e outras questões similares, «aqui d’el rei que ele quer é exibir-se como intelectual e destruir a genuína cultura popular». Nada a fazer quanto a  isto. Neste momento, querer ser cidadão interveniente é (quase) impossível. Eu já não tenho paciência, confesso, para debater seja o que for nas presentes condições. E, lamentavelmente, são poucos, muito poucos, os que têm uma imagem global fidedigna do que é realmente o nosso povo hoje. Ou então preferem a graçola aparvalhada do «engana-me que eu gosto», por onde voltamos à estaca zero.

As nossas elites - as verdadeiras que deveriam estar activas - teimam em permanecer quedas, imóveis, silentes - e eu acrescentaria - apostadas em manter-se tão afastadas quanto possível de tudo o que as solicite para o bem comum. São egoístas, mesquinhas e olimpicamente desprezam o seu país. Não conheço outro país dito desenvolvido onde tal se verifique. Mas é também muito discutível se acaso Portugal é (ou alguma vez foi) um país desenvolvido.

Eu, pela minha parte, começo a desmobilizar. Vejo que nada ganho, bem pelo contrário, ao querer ajudar seja quem for a tornar-se mais ciente da realidade que o/a rodeia. Tentarei seguir, ainda assim, o meu caminho ou, pelo menos, aquele que continua a parecer-me ser o meu caminho.

Se acaso a blogosfera deixar de ser o lugar ideal para prosseguir, então outros espaços decerto se abrirão para que o silêncio dos desistentes não seja a regra, mas sim e apenas a excepção.

RIC

sábado, 4 de fevereiro de 2012

L'Absinthe et la peinture française

L’Absinthe est une célèbre peinture d'Edgar Degas.
Les personnages représentés sont l'actrice Ellen Andrée et le peintre et graveur Marcellin Desboutin, tous deux également peints par Édouard Manet.

Ce tableau illustre à la fois le développement des cafés parisiens dans la deuxième moitié du XIXe siècle, en l'occurrence le café de la Nouvelle Athènes place Pigalle, alors lieu de réunion des Impressionnistes, mais aussi celui de l'alcoolisme qui ravage les couches populaires.

À l'origine intitulée Dans un café, cette toile fut présentée à la deuxième exposition des impressionnistes en 1876. C'est une peinture à l'huile sur toile de 92 x 68 cm peinte en 1876, conservée au Musée d'Orsay.
Absinthe, Nature morte

Du point de vue de la manière, Degas innove par son traitement atypique du cadrage dont la violente asymétrie souligne l'isolement des personnages Ellen Andrée et Marcellin Desboutin.

Ce type de recherches sur le cadrage furent très probablement influencées par le développement de la photographie à la même époque et se retrouve dans de nombreux tableaux de l'artiste: Le Champ de course (1876), Fin d'arabesque (pastel, 1876), tous deux conservés au Musée d'Orsay.

Degas opère donc une rupture dans le sujet et la manière, initiant une peinture inscrite dans la réalité et faisant fi des conventions artistiques et de la loi des genres (contrairement à Courbet quelques années auparavant).

Degas se rapprochera d'ailleurs du groupe impressionniste et participera à leurs expositions, mais sans jamais adopter leur manière.
Pablo Picasso lui rend hommage en 1901, au début de la période bleue, avec La Buveuse d'absinthe, huile sur toile du Musée de l'Ermitage à Saint-Pétersbourg.

RIC & Wikipedia