domingo, 14 de outubro de 2007

Anexins de trazer por casa…

• A capacidade de contar uma história acintosamente inventada é o que mais nos aproxima da infância, sempre cada vez mais fugidia, numa memória cada vez mais escusa.

• Se o hábito não faz o monge, tão-pouco o milagre faz o santo.

• Se acaso conseguisse agora compenetrar-me de que estou nesta vida por algum desígnio especial que me acompanharia até ao meu derradeiro instante neste mundo, em que é que isso doravante modificaria a minha existência?


• O neoproletariado licenciado e doutorado é uma inegável aquisição do capitalismo selvagem.

• Agrada-me que pensem que não sou flor que se cheire ou que tenho mau feitio; é a defesa ideal de ataques que desnecessariamente me consumiriam.

• A insustentável ganância do crescimento económico ad infinitum conduz inevitavelmente ao colapso do processo e, com ele, do próprio sistema; não é necessário ser marxista para o prever.

10 comentários:

GMaciel disse...

Vivendo e aprendendo!
:)

Duas achegas - desculpa-me o abuso:

"O planeamento de longo prazo não lida com decisões futuras, lida com o futuro das decisões presentes." Peter Drucker

"A vida é o que acontece enquanto estávamos a fazer outros planos." John Lennon.

;)
jocas rep

Oz disse...

E nada como um domingo, esse dia estranho da semana, para nos deitarmos a pensar na vida e na sua insustentável leveza (Kundera que me perdõe a "apropriação"!):-)
Abraço.

RIC disse...

Olá querida Graça!
É uma forma de dia a dia rentabilizar a vida, acho eu...
Confesso que não sou grande adepto de «condenações» das muitas e variadas formas de planeamento. Fartei-me da proverbial improvisação e desenrascanço nacional. A muitos níveis é absolutamente necessário planear, sob pena de tudo redundar em «tanto faz como tanto fez»...
Beijinhos! :-)

(Vamos ver o que eu consigo «planear» (rsrs!) para amanhã, ou seja, hoje!
Obrigado!)

RIC disse...

Olá caro Oz!
Em primeiro lugar: fiquei sem saber se deveria comentar ou não... Cheguei a pensar que não, mas aquele «encarnado» não me deixou alternativa... Rsrsrs!
Sempre gostei muito pouco do domingo. É neste dia, quer-me parecer, que a leveza da vida se torna mais insustentável (com ou sem licença de Kundera)... Felizmente para mim, os outros seis dias são sempre mais produtivos.
Um abraço para ti também! :-)

Shadow disse...

Não me parecem ser adágios de trazer por casa. Aliás, como está «etiquetado», são sagezas!
Gostei da assinatura :-)

Renovados votos de boa semana!
Beijinho! :-)

RIC disse...

Olá querida Susana!
Pois... Lá me descobriste a careca!... Rsrs!
São de trazer por casa porque ao domingo tudo é mais ou menos de trazer por casa. (Acho que me safei desta... Rs!)
Tudo de bom para ti também!
Felicidades! :-)

r.porter disse...

Olá Ric,
Sagezas!
ninguém nos disse que "isto" ia ser canja mas, também não precisava de ser sopa da pedra, não é!
Deixo-te com uma frase do João,
"Os adultos andam sempre chateados porque no trabalho não têm intervalos para ir brincar."
E lá no fundo, no fundo, o puto é capaz de ter razão, não digo só brincar, mas também.
Beijinhos
Yo

Catatau disse...

La-pi-da-res! ;)

(Gostei do logotipo, tipo Dana International, mas sem plumas, rsrsrsrs).

RIC disse...

Olá minha querida Yo!
Realmente, não precisamos de exageros, mas que «isto» se parece cada vez mais com sopa de calhau (a de pedra é leve demais...), lá isso parece...
Na sua inocência, o João tem toda a razão. É por esta correria frenética e histérica que a maioria das relações humanas chegou onde chegou... E ainda há quem se interrogue como se a resposta pudesse vir das profundezas do Universo...
Beijinhos ternos também para ti, minha querida! :-)

RIC disse...

Olá João!
Rsrsrs! Pois é, meu caro, nesse «departamento» a semelhança é mera coincidência... Mas se tu o dizes, então está bem...
Muito obrigado por considerares os ditos anexins lapidares! É um bom incentivo!
Um abraço! :-)