Paroles et musique – Georges Moustaki, 1969
Avec ma gueule de métèque,
De Juif errant, de pâtre grec
Et mes cheveux aux quatre vents.
Avec mes yeux tout délavés
Qui me donnent l'air de rêver,
Moi qui ne rêve plus souvent.
Avec mes mains de maraudeur,
De musicien et de rôdeur
Qui ont pillé tant de jardins.
Avec ma bouche qui a bu,
Qui a embrassé et mordu,
Sans jamais assouvir sa faim.
Avec ma gueule de métèque,
De Juif errant, de pâtre grec,
De voleur et de vagabond.
Avec ma peau qui s'est frottée
Au soleil de tous les étés
Et tout ce qui portait jupon.
Avec mon cœur qui a su faire
Souffrir autant qu'il a souffert,
Sans pour cela faire d'histoires.
Avec mon âme qui n'a plus
La moindre chance de salut
Pour éviter le purgatoire.
Avec ma gueule de métèque,
De Juif errant, de pâtre grec
Et mes cheveux aux quatre vents.
Je viendrai, ma douce captive,
Mon âme sœur, ma source vive,
Je viendrai boire tes vingt ans.
Et je serai prince de sang,
Rêveur ou bien adolescent,
Comme il te plaira de choisir.
Et nous ferons de chaque jour
Toute une éternité d'amour,
Que nous vivrons à en mourir.
Para amenizar o princípio do fim-de-semana, um pouco de cultura musical gaulesa – com suaves laivos de um helénico Mediterrâneo… – também sabe muito bem!
Apreciem «O Meteco» e façam do vosso fim-de-semana «une fête à en mourir»!… Também faz falta!
To brighten up the beginning of the weekend, a little bit of Gaul musical culture – with soft tones of a Hellenic Mediterranean… – also feels quite well! Enjoy «The Métèque» and turn your weekend also into a party to die for!… Sometimes you just need that!
RIC
10 comentários:
Depois de uma semana de muito labor, nada melhor que ir dormir com esta canção na cabeça. Eu quase esquici-me do mundo...
Um ótimo domingo, meu caro!
Olá meu caro Nilson!
É sempre uma alegria muito saborosa ficar a saber que um simples gesto nosso, como o de escolher uma bela canção do passado, pode ser uma boa ajuda para alguém que chega ao fim de uma semana «pesada». É sinal de que nem tudo é assim tão arbitrário como à primeira vista pode parecer...
Um bom repouso para ti e uma próxima semana mais levezinha!
Um abraço! :-)
Já nem me lembrava desta música. Mas consegui ouvi-la agora!!!
Tudo ok?
Abraço!!!
E que bela canção, há quanto tempo não a ouvia. Hoje de manhã ainda passei por aqui a correr e consegui sacá-la aí no Esnipes. Não digas a ninguém, ok?
Um abraço.
Olá meu caro Tongzhi!
Tudo bem, muito obrigado! E tu, como passas em teus imperiais territórios? Desejo-te tudo de bom!
Também eu fiquei admirado, mas foi fácil encontrar «Le Métèque» no «eSnips». Acho que me traz as memórias do que começo a considerar a «época de ouro» da minha vida: a segunda metade de 70 e a primeira de 80... E o gosto pelo Francês vindo da infância!...
Um abraço para ti, meu caro! :-)
Olá Paulo!
Sem quaisquer juízos de valor, acho muito curioso - e positivo também - que nas gerações mais jovens haja quem aprecie este e outros velhinhos e velhinhas da «chanson française». Eu tenho a sensação de que, quanto mais tempo passa, mais gosto das letras e das interpretações... Acho que vou ter de fazer auto-análise... Rsrsrs!
Quanto à tua manobra, fica descansado: o teu segredo está bem guardado comigo! Rsrs!
Um abraço para ti também! :-)
Olá meu amigo, sabes que a boa música é intemporal.
Desde bem pequeno que a música faz parte da minha vida, das primeiras coisa que devo ter aprendido foi como funcionar com um gira-discos. Ouvia os discos dos meus pais e dos meus vários tios. fui assim crescendo entre vários géneros músicais. Foi assim que tomei contacto com a música francesa, tão popular ainda no fim da década de setenta e principios de oitenta. Agora já não se ouvem tanto mas sempre me ficaram no ouvido.
Um abraço.
Olá meu caro Paulo!
Ainda bem que nem toda a gente seguiu/segue rumos padronizados. São as excepções - tal como as minorias... - que fazem a diferença! Tu tens a inteligência e a sensibilidade (isto não é graxa! Rsrs!) para teres percebido que é na variedade que está a riqueza. Isto soa um pouco a frase feita, mas não deixa por isso de ser verdade! E sabes bem que quem ficou a ganhar com essa experiência da infância foste tu!
Só uma pergunta: não riscaste muitos discos?... Rsrsrs!!! Perguntar não ofende!... Rsrs!
Um abraço para ti também, meu caro!
E obrigado! :-)
Rsrsr!! Não, não risquei muitos aliás ainda fiquei com alguns discos da minha tia, vão dos Credence aos Supertramp. Como eu adorava e ainda adoro ouvir aquilo.
Um abraço.
Olá meu caro Paulo!
Espantoso! Rsrsrs! O menino tinha (e ainda terá...) mãozinhas de ouro!!! Rsrsrs!
Também guardo ainda uma razoável quantidade de LP e «singles» (45 rotações), mas acho que um dia destes faço uma «venda de garagem»... O meu gira-discos deu o berro definitivo (acho eu...) e não vou agora comprar outro. Não vale a pena.
Dos CCR nem por isso, mas dos Supertramp ainda substutuí o melhor deles por CD...
Um abraço para ti também, «manitas de oro»! Rsrs!
:-)
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