sexta-feira, 22 de junho de 2007

Philadelphia | Φιλαδέλφεια | Filadélfia

«An Academy Award-winning 1993 drama film revolving around the HIV/AIDS epidemic, written by Ron Nyswaner and directed by Jonathan Demme.

Tom Hanks, Denzel Washington, Joanne Woodward, Jason Robards, Antonio Banderas, Lisa Summerour, Chandra Wilson, and Mary Steenburgen.


It was partly inspired by the story of Geoffrey Bowers, an attorney who in 1987 sued a law firm for unfair dismissal in one of the first AIDS discrimination cases.

Twenty-seven year old Andrew Beckett (Hanks) is a University of Pennsylvania graduate who works for the largest corporate law firm in Philadelphia. Andy is successful, easy-going, handsome, secretly gay, and a sufferer of AIDS. Because his boss (Robards) has a strong prejudice against gay people, he hides the truth about his sexuality along with his partner, Miguel (Antonio Banderas) from the members of the firm.
His condition has reached the stage when he has developed Kaposi's sarcoma. His work is sabotaged and he is promptly fired.
Andrew tries to hire a lawyer to take his case and sue the firm for illegal dismissal, but nobody will take an AIDS sufferer as a client. One of the attorneys he attempts to hire is Joe Miller (Washington), a family man and injury lawyer who is secretly homophobic himself. Joe must show that Andrew is a good man, not a threat, and he begins to realize that gays are human beings.
Andrew has a blackout in court and dies soon after. He does, however, succeed in court and the firm is ordered by the jury to make a large payout plus four million dollars in punitive damages.




The Boss on the streets of Philly

The film was the second Hollywood big-budget, big-star film to tackle the issue of AIDS in America and also signalled a shift in the early 1990s for Hollywood films to have more realistic depictions of homosexuals.
However, the fact that Hanks' and Banderas' characters do not display normal relationship affections such as kissing, and the absence of gay women drew criticism from some gay film critics.
In an interview for the 1996 documentary The Celluloid Closet, Hanks remarked that some scenes showing more affection between him and Banderas were cut, including a scene showing him and Banderas in bed together.»

Wikipedia (abridged)

Another summer has just started.
Another summer I'll be spending without you.
Just like the last fourteen.
We didn't get to watch Philadelphia together.
There was no more time left for you.
You know how I felt when I watched it.
Just a few months later.
Alone.

I shed a tear for you now,
Dearest friend,
I cherish your memory,
And I feel so much better.
I miss you terribly.
You'll be in my heart forever.

This post is for you, dear Z. L.
And for all of those who left this life as prematurely as you did, so absurdly.

RIC

14 comentários:

Anónimo disse...

Oi, Ric.
Eu me lembro bem quando assisti Philadelphia... Apesar de ser um filme com um carga dramática muito depressiva, não posso negar que ele mostrava uma realidade muito clara, tanto em relação à discriminação sofrida pelo personagem do Tom Hanks (aliás, 2 discriminações: por ser gay e por ter AIDS) quanto em relação ao tratamento de pessoas contaminadas pelo HIV, que eram tratamentos muito superficiais naquela época, né?

Anónimo disse...

Ric
primeiro que tudo, o que está no fim: a tua sentida homenagem a um amigo que viste partir, prematura e absurdamente.
Sobre o filme, e sabes bem como "vivo" certos filmes, e este é indubitàvelmente, um deles, teria carradas de coisas a dizer, mas ficarei por duas ou três questôes; a abordagem do tema, sempre difícil, e com nomes sonantes (Hanks e Washington),em que pela primeira vez, penso, uma "major" de Hollywood apostou forte num filme deste cariz; a soberba interpretação de Tom Hanks, justamente recompensada com um óscar; um tema musical, também oscarizado, por Springstean, que aliás mostras no post; e algumas cenas que jamais os meus olhos, marejados de lágrimas, esquecerão, nomeadamente, a "despedida" dos entes queridos, principalmente do seu namorado (Banderas), com aquele «e agora, nós...», e da mãe (fabulosa Joanne Woodward).
Mas a cena mais forte, mais comovente, que se me repete vezes sem fim, e a dança solitária de Hanks ao som da voz admiràvel de Maria Callas, a interpretar uma ária de "André Chenier", e que há já tempo foi assunto de um post meu.
Obrigado, caro Ric, por me teres feito regressar outra vez a este filme, que será sempre um dos grandes filmes da minha vida.

Anónimo disse...

Lembro-me bem deste filme. Marcou-me pelo drama pungente, pela beleza de certas cenas, pela crueza e nudez das relações.

O Bruce... esse já me marcara desde 'The River'. E já estava mais do que consolidado com o 'Born in USA' (o que eu suei a dançá-lo, ejejejejeje...).

RIC disse...

Olá Carioca!
Este filme marca um momento de viragem na minha vida como nenhum outro. Se tivesse de definir uma data em função da qual me referisse a acontecimentos marcantes seria 1993.
Os tratamentos então não só eram superficiais como muito pouco eficientes e com consequências devastadoras para os doentes. Dia após dia, vi um belo ser jovem transformar-se numa sombra que o horrorizava a ele próprio...
Abraço. :-)

RIC disse...

Olá João C.!
Depois do de 1978, o Verão de 1993 foi o pior, o mais difícil de sempre... Sem saber para que lado me virar, completamente à deriva, «fugi» durante mais de um mês para Nova Iorque e Canadá...
Não sei se foi a melhor ideia, ou se hoje reagiria da mesma forma...
O Z. L. tinha partido, outros conhecidos e alguns amigos seguiam pelo mesmo caminho, e eu... não sabia para que lado me virar.
O filme funcionou como um retrato da minha realidade da época: as discriminações no trabalho, os temores familiares por não saberem como lidar com a situação, as «fugas para a frente» por parte de outros...
Apesar de tudo - de me bastar ouvir algumas notas de qualquer um dos temas para desatar num choro irreprimível esteja onde estiver, ainda hoje... -, este filme teve e tem o condão de organizar as recordações na minha memória de uma forma menos crua, mais suportável. Mas não deixa, por isso, de ser um filme tabu, um filme «maldito». Não sei se o verei mais alguma vez...

RIC disse...

Olá João M.!
Põe pungente nisso, meu caro...
A banda sonora é fabulosa, e o Boss reina soberbo!
Quanto à dança... nos anos 80 não sobrava uma caloria por queimar... Os fins-de-semana punham os corpinhos na ordem, e ninguém precisava de ginásios.
(Desculpa o comentário meio deslocado, mas isto não é fácil...)
Abraço. :-)

Tongzhi disse...

Claro que também vi o filme e gostei muito. O que ia dizer prende-se com esta última resposta do Ric - a banda sonora. É excelente o que associado ao filme os torna num verdadeiro bingo - 2 em 1!
Bom fim de semana!

RIC disse...

Olá Tongzhi!
Dizes muito bem, meu caro: dois em um! Mas por todas as razões que avancei, ainda hoje tenho grandes dificuldades em ouvi-la... Em particular o belíssimo tema do Neil Young...
Um bom fim-de-semana para ti também!
Abraço! :-)

Anónimo disse...

Lembro-me que assisti já duas vezes e acho que ninquém é capaz de passar indiferente à carga emocional do filme e à mensagem que a mim e nós tanto diz respeito.
Como sempre és fantástico no que escreves e muito atento ao que te rodeia. Nota-se que não menino nestes assuntos e que a vida, feliz ou infelizmente, marcou-te em determinadas alturas e haverá sempre marcas que ficarão contigo. Colocaste-me no patamar do sonho neste momento com algumas das coisas que escreveste... Bom, mas inquietante... A nossa vida não tem nada de fácil mesmo! Força, abraço sentido, amigo!

RIC disse...

Olá Lover!
Em primeiro lugar, muito obrigado por te teres alongado no comentário! Sempre é mais uma forma de ir conhecendo melhor quem se revela pela escrita.
Tento ser atento, sim, o que não significa que o seja tanto como muitas vezes desejo... Pois não, meu caro, menino já não sou há muito tempo, apesar de toda a boa disposição que faço por ter e manter.
Espero e desejo que esse patamar do sonho te possa ajudar a voar mais alto, ainda que isso seja inquietante. Viver é correr riscos...
Um excelente fim-de-semana para ti!
Um abraço! :-)

Anónimo disse...

Sem dúvida, um filme marcante. Na altura, fiz questão de vê-lo juntamente com o meu irmão que passava uma fase muito complicada da sua vida...não teve os efeitos por mim desejados. Enfim! Um filme que até hoje não tive coragem de voltar a ver...
Quanto à banda sonora, já foi tudo dito.
Quanto ao Bruce, pois... :-)

Um bom fim-de-semana para ti!
Beijinhos.

P.s- Reparei que mudaste de «look». É impressão minha, ou estás mais esbelto? :-)
Fui! (antes que leve um «puxão de orelhas»)

RIC disse...

Olá Carla!
Eu voltei a vê-lo pouco tempo depois de '93, talvez dois ou três anos depois, ainda sob a influência de tudo o que vivera. De então para cá, nunca mais tive coragem para o rever...
Quanto ao Bruce, gosto muito dele como cantor, acho-o excelente, é óbvio, mas nada mais... Decididamente, não é o meu tipo preferido.
Quanto ao «look», és a única até agora a referir-se à mudança! Muito obrigado! (Os homens são uns insensíveis... Rsrsrs!) Cansei-me do adolescente Antínuo e voltei ao David do Michelangelo. Gostei muito deste perfil. Não é a minha cara (nem nada que se compare...), mas agrada-me ver aquele perfil ali... Caprichos!...
Um muito bom fim-de-semana para ti também!
Beijinhos! :-)

leone disse...

I have to confess that Philadelphia is about the only movie that has made me weep rather than just shed a tear.....

I hope you're having a great weekend my sweetness!

Love
Leone xx

RIC disse...

Hello dear Leone!
I can barely watch that videoclip of the Boss... I thought I was somehow over it all already, after all these years, but now I know I'm not... It still hurts deep... I know now I won't be watching the movie again so soon...
And yes, my dear friend, I guess I'm going to have a great, rather especial weekend... You'll know about it later. Promise!
Wish you the best!
Hugs! :-)