MATEJ KRÉN
De 19/07 a 31/12/2006
Das 10:00 às 18:00
Hall de entrada
Centro de Arte Moderna J. Azeredo Perdigão
Fundação Calouste Gulbenkian
«O Projecto Book Cell, que será instalado no hall do CAMJAP e aí permanecerá durante seis meses, repete o procedimento recorrente no trabalho deste artista de empilhar milhares de livros, na criação duma estrutura arquitectónica em que somos convidados a entrar.
Book Cell reunirá edições da Fundação Calouste Gulbenkian ao longo dos seus 50 anos, reforçando a natureza site specific do trabalho com a incorporação de um dos mais preciosos filões da história da intervenção cultural desta instituição.
A memória e o saber acumulados nos livros reunidos, fechados e inacessíveis, diversos e preciosos, serão potencialmente recuperados no final, quando todos puderem regressar à sua função de ser lidos, mas terão sido entretanto trabalhados como matéria escultórica e como espírito do lugar em que o artista se propõe reter‑nos: um recinto hexagonal com uma passagem definida por espelhos que asseguram a vertigem da queda, a desmultiplicação ad infinitum, o pânico da desorientação espacial próprios de um infinito virtual.
Designer de formação e projectado publicamente junto do público francês em 1990, na área da arte contemporânea, Matej Krén, nascido em Trencin, na Eslováquia, em 1958, desenvolveu a partir dessa data uma carreira artística internacional ampla e reconhecida. Depois de estudar Belas‑Artes em Bratislava e Praga entre 1977 e 1985, fixou residência em Bratislava até 1997, ano em que se muda para Praga, onde reside actualmente.
Trabalhos seus como Gravity Mixer, Omfalos e Idiom foram já distinguidos com prémios importantes. Refiram-se, por exemplo, nomeações como o Prémio Especial UNESCO 1995 para a Promoção das Artes e o Prémio TatraBanka em 2004, na Eslováquia.»
sexta-feira, 13 de outubro de 2006
I. «BOOK CELL» - Installation
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2 comentários:
Ric,
Krén's installation seems more than just "inspired" by Rachel Whiteread's Holocaust memorial in the Judenplatz in Vienna. It seems to ba almost a case of plagerism. I think the term is, in fact, appropriate since we are dealing with art which is essentially conceptual, and not formalist in orientation. The "idea" is basically the same as Whiteread's. That Krén's work is composed of real books and Whiteread's are sculptures of books is a difference, but not a particularly significant one. I'm surprised that the Gulbenkian Foundation sponsored such a clearly derivitive piece.
Since Krén is from Slovakia, he undoubtedly knows the Whiteread monument in Vienna, which is about 30 km. from the Slovak border.
That is indeed most surprising, Bruce, as far as the Gulbenkian Foundation is concerned, as you say...
The «only difference» may then be those mirrors that create an illusion of «abysmal library». In this sense it is quite impressive, and if you're afraid of heights you're strongly advised not to go near the place where you get the perspective shown in the first photo...
But it's an odd situation indeed that artists aren't a bit more careful as far as «likeness» between works is concerned...
Thank you, Bruce!
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