sexta-feira, 14 de julho de 2006

«De Viris Pulchris et Aliis» = «On Handsome Men & Other (Subjects)»

Foi longa a estrada que me trouxe aqui. Mas valeu a pena.
Por uma coincidência que desejo seja um bom augúrio, é em meados do sétimo mês do quinto/sexto ano (escolha a hipótese que o seu conhecimento da História lhe aconselhar) do terceiro milénio que esta actividade se inicia.
Estou expectante em relação a mim próprio pelas metas que me propus alcançar. Sei que não será sempre fácil, mas – disso estou certo – será estimulante e divertido. Darei o meu melhor. Contarei com o vosso melhor também.
Quanto ao título deste espaço, pois… Primeiro, o Latim – uma língua morta, não é?
Mas por essa Europa fora aumenta, a cada ano lectivo que passa, o número dos que se inscrevem na disciplina, a aprendem e dominam. Talvez Portugal apanhe este comboio. Se for a última carruagem, neste caso não fará diferença. Mas nada temam: não haverá éditos em Latim, garanto! Já quanto a outras línguas, é minha intenção publicar, com alguma frequência, em Francês, Inglês e Alemão. Não gostaria de excluir o Espanhol, o Italiano e o Neerlandês, línguas que tenho no coração. Mas não posso antedizer o que o futuro determinar. A vontade é muita. Assim algum engenho a ajude e acompanhe.
Depois, o que o título quer dizer… Sobre (os) homens belos e outros (assuntos).
Sobre o que isto significa terei muitas oportunidades de me pronunciar, de exemplificar, de trocar opiniões. Para já – e para obstar à leitura exclusivamente gay, redutora –, direi que não só mas também: beleza masculina, exterior e interior (pouco valorizada), caminhos trilhados pelo novo homem em busca de tudo o que é convergente com um valor para mim absoluto – o respeito. Por si próprio, pelos outros, pelas outras, pelo espaço que habita, pelas futuras gerações, pelo passado. Pelas diferenças e pelas diversidades. Pela riqueza imensa que podemos ser todos nós à face deste planeta. Se vier este a ser o caminho a percorrer, não tenho quaisquer dúvidas de que os homens serão mesmo muito belos. Não há que ter medo das palavras. Eu não tenho!
Eu sei, é verdade indesmentível, as mulheres são mais belas. Sempre o foram e sempre o serão. Desvantagem para o cromossoma Y, já se sabe, que provoca assimetrias evitadas pelo X. Que fazer? Bem, enquanto o sexo «forte» (ai, que dor!…) não se extinguir, que tenha o discernimento suficiente para agradar – e muito – aos/às que o rodeiam, sempre, claro está, de acordo com as respeitosas e respeitáveis inclinações de cada um. E o Mundo será decerto muito melhor, muito mais belo.
O bom augúrio acima referido prende-se com o 14 de Julho, Dia Nacional da França.
Que o cibernáutico éter promova e concretize muitas tomadas de outras muitas Bastilhas, para que «l'écume des jours» seja leve, alva e luminosa.
E pronto, caros amigos bloguistas, é o momento de começarem a deixar os vossos comentários. Que venham aí sugestões, conselhos, críticas – o que acharem por bem.

2 comentários:

João Roque disse...

Se calhar é uma asneira, mas eu sou de impulsos; comentar um post, um ano depois!
Porquê? primeiro, porque não o tinho lido, e acho que tens sido fiel, ao longo deste ano, a estes propósitos. Depois, porque está muito bem escrito, ao teu nível.
Finalmente, porque este post, hoje, ganha a actualidade que a data lhe confere e portanto não será assim tão despropositado este comentário.
Abraço muito amigo, um ano depois.

RIC disse...

De facto, só tu, meu caro, para dares uma volta destas ao calendário!... Mas até que é um impulso bem dirigido! Para todos os efeitos fui eu quem «enviou» o pessoal para aqui...
Obrigado pelas tuas palavras!
Vamos em frente, «one day at a time»...
Abraço! :-)