Foi longa a estrada que me trouxe aqui. Mas valeu a pena.
Por uma coincidência que desejo seja um bom augúrio, é em meados do sétimo mês do quinto/sexto ano (escolha a hipótese que o seu conhecimento da História lhe aconselhar) do terceiro milénio que esta actividade se inicia.
Estou expectante em relação a mim próprio pelas metas que me propus alcançar. Sei que não será sempre fácil, mas – disso estou certo – será estimulante e divertido. Darei o meu melhor. Contarei com o vosso melhor também.
Quanto ao título deste espaço, pois… Primeiro, o Latim – uma língua morta, não é?
Mas por essa Europa fora aumenta, a cada ano lectivo que passa, o número dos que se inscrevem na disciplina, a aprendem e dominam. Talvez Portugal apanhe este comboio. Se for a última carruagem, neste caso não fará diferença. Mas nada temam: não haverá éditos em Latim, garanto! Já quanto a outras línguas, é minha intenção publicar, com alguma frequência, em Francês, Inglês e Alemão. Não gostaria de excluir o Espanhol, o Italiano e o Neerlandês, línguas que tenho no coração. Mas não posso antedizer o que o futuro determinar. A vontade é muita. Assim algum engenho a ajude e acompanhe.
Depois, o que o título quer dizer… Sobre (os) homens belos e outros (assuntos).
Sobre o que isto significa terei muitas oportunidades de me pronunciar, de exemplificar, de trocar opiniões. Para já – e para obstar à leitura exclusivamente gay, redutora –, direi que não só mas também: beleza masculina, exterior e interior (pouco valorizada), caminhos trilhados pelo novo homem em busca de tudo o que é convergente com um valor para mim absoluto – o respeito. Por si próprio, pelos outros, pelas outras, pelo espaço que habita, pelas futuras gerações, pelo passado. Pelas diferenças e pelas diversidades. Pela riqueza imensa que podemos ser todos nós à face deste planeta. Se vier este a ser o caminho a percorrer, não tenho quaisquer dúvidas de que os homens serão mesmo muito belos. Não há que ter medo das palavras. Eu não tenho!
Eu sei, é verdade indesmentível, as mulheres são mais belas. Sempre o foram e sempre o serão. Desvantagem para o cromossoma Y, já se sabe, que provoca assimetrias evitadas pelo X. Que fazer? Bem, enquanto o sexo «forte» (ai, que dor!…) não se extinguir, que tenha o discernimento suficiente para agradar – e muito – aos/às que o rodeiam, sempre, claro está, de acordo com as respeitosas e respeitáveis inclinações de cada um. E o Mundo será decerto muito melhor, muito mais belo.
O bom augúrio acima referido prende-se com o 14 de Julho, Dia Nacional da França.
Que o cibernáutico éter promova e concretize muitas tomadas de outras muitas Bastilhas, para que «l'écume des jours» seja leve, alva e luminosa.
E pronto, caros amigos bloguistas, é o momento de começarem a deixar os vossos comentários. Que venham aí sugestões, conselhos, críticas – o que acharem por bem.
sexta-feira, 14 de julho de 2006
«De Viris Pulchris et Aliis» = «On Handsome Men & Other (Subjects)»
Editado por RIC às 16:28
Separadores: Quotidianos
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2 comentários:
Se calhar é uma asneira, mas eu sou de impulsos; comentar um post, um ano depois!
Porquê? primeiro, porque não o tinho lido, e acho que tens sido fiel, ao longo deste ano, a estes propósitos. Depois, porque está muito bem escrito, ao teu nível.
Finalmente, porque este post, hoje, ganha a actualidade que a data lhe confere e portanto não será assim tão despropositado este comentário.
Abraço muito amigo, um ano depois.
De facto, só tu, meu caro, para dares uma volta destas ao calendário!... Mas até que é um impulso bem dirigido! Para todos os efeitos fui eu quem «enviou» o pessoal para aqui...
Obrigado pelas tuas palavras!
Vamos em frente, «one day at a time»...
Abraço! :-)
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